Inclusão Digital

Na sociedade atual os recursos de tecnologia da informação e comunicação, popularmente conhecidos por TIC´s, estão a cada dia mais presentes no modo de vida que permeia os indivíduos contemporâneos, tais artefatos têm como objetivo facilitar atividades corriqueiras, como por exemplo, a comunicação entre pessoas que estão geograficamente separas, comprar e receber uma mercadoria sem a necessidade de deslocamento, realizar transações bancárias, entre outras. Entretanto, para que uma pessoa seja de fato incluída no modo de vida digital é necessário observar três fatores preponderantes, que seria o dispositivo eletrônico, como por exemplo: tablete, smartphones, computadores, estes forneceriam a interface necessária para que o indivíduo tenha acesso a informação; uma conexão com a rede mundial de computadores, onde seria feita interligação da informação entre sua fonte e o usuário final; e por último e não menos importante, temos as atividades e treinamentos que são aplicados aos envolvidos nesse processo com a finalidade de capacita-los na utilização dos recursos digitais.

Dentro do contexto que estamos abordando, a escola tem um ambiente bastante propicio para as atividade relativas ao processo de inclusão digital e, consequentemente a social, tendo em invista que, um indivíduo não incluído digitalmente estará naturalmente fadado a segregação, já que todas as atividades que são realizadas pela sociedade moderna envolvem em algum ponto um recurso digital; sendo assim, é na escola onde encontraremos o terceiro pilar da inclusão.

Partindo deste conceito e embasado pelas vivencias das culturas digitais que englobam todas as esferas produtivas e de formação intelectual, a Casa Durval Paiva realiza através da sua equipe multidisciplinar um processo educativo, que possibilita que os pacientes assistidos pela instituição, bem como,  os seus acompanhantes, sejam treinados para adquirirem as competências necessárias para a utilização dos recursos digitais como ferramenta facilitadora no processo de ensino aprendizagem e, posteriormente, de reinserção no mercado de trabalho.

Para que possamos fazer uma análise pormenorizada desse processo, é importante ressaltar  que o programa de alfabetização digital é realizado em duas vertentes, a primeira que  compreende sistemas operacionais, internet, edição e formatação de texto, aplicativo de apresentação e na segunda trabalhamos com perspectiva da geração de emprego e renda, onde são abordados os conteúdos que envolvem planilhas eletrônicas e ferramentas que possibilitem a divagação e vendas de produtos através da internet.

Por meio de estudos de dados estatísticos e das experiências que envolvem as práticas na educação digital, constatamos que tais qualificações contribuem para a formação acadêmica e profissionalizante dos discentes e diminui a lacuna social gerada pela ausência dessa competência. No caso dos alunos com doenças onco-hematológicas a inserção no mundo digital ainda contribui na diminuição da distância causada por suas limitações físicas inerentes a sua condição de saúde.

Por Fábio Ferreira - Profissional de TI

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