Atenção básica em saúde como estratégia para o diagnóstico precoce do câncer

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a atenção básica como um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde”. É implementada sob forma de trabalho em equipe, dirigida a populações de territórios definidos.

Tais ações perpassam pelo contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde, visando a universalidade, a acessibilidade, a coordenação do cuidado, o vínculo, a continuidade, a integralidade, a responsabilização, a humanização, a equidade e a participação social.

O câncer apresenta-se como um dos mais prementes problemas de saúde pública no
mundo inteiro. A Organização Mundial de Saúde estima que 27 milhões de novos casos
surgirão em 2030, assim como, haverá 17 milhões de mortes. Nesse sentido, a atenção básica tem um papel preponderante nas ações de controle do câncer. Mais ainda, não só nas ações de promoção e prevenção, como comumente se imagina, mas também, em ações de cuidados paliativos e no suporte ao paciente oncológico, durante todo o tratamento.

Para além, o controle do câncer exige ações que incluam, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), educação em saúde, em todos os níveis da sociedade; promoção e prevenção orientadas à indivíduos e grupos, não esquecendo da ênfase em ambientes de trabalho e nas escolas; geração de opinião pública; apoio e estímulo à formulação de leis, que permitam monitorar a ocorrência de casos.

A atenção básica é importante, ampla e se impõe como desafio. Ao orientar-se pela universalidade e acessibilidade, mostra que a preocupação com a saúde deve ser igual para todos, sem distinções de qualquer tipo. Se faz necessário, ainda, diagnósticos precoces e condutas terapêuticas, cada vez mais antecipadas, relativas ao enfrentamento ao câncer.

Frente a tal contexto, a Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva atua, há 27 anos, para ser referência na excelência do acolhimento e nas práticas de promoção do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil.

Por Ana Carolina Galvão - Assistente Social Casa Durval Paiva - CRESS/RN 3731

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