A inclusão digital na educação de pacientes oncológicos pediátricos busca uma arquitetura para desenvolver e potencializar a comunicação, trazendo informações em tempo real das mais diversas partes do mundo, com o intuito de facilitar e oportunizar as crianças e adolescentes com câncer ter uma participação ativa na sociedade. À medida que ofertamos a inclusão digital como forma de comunicação e acesso ao conhecimento de forma lúdica e prazerosa, a mesma se torna mais abrangente, tornando o processo mais fácil de ser aderido.
Nos dias atuais, se faz necessária a participação do sistema educacional em oferecer às crianças e aos adolescentes os recursos tecnológicos, a fim de que tenham a oportunidade de inserí-las em sua rotina, agregando essa nova experiência ao seu universo em formação. Esses recursos são reconhecidos como ferramentas eficazes para o trabalho com as crianças, eles podem aperfeiçoar o processo educacional já existente, unindo uma forma de acesso ao conhecimento com prazer. A utilização das novas tecnologias, implementadas no processo educativo, criam novas formas de ensinar, oferecendo à educação características inovadoras, motivacionais, onde professores e alunos aumentam sua criatividade e possibilitam a construção do conhecimento.
No laboratório de informática da Casa Durval Paiva crianças e os adolescentes descobrem junto ao computador diversos recursos educativos que ajudam no seu aprendizado. As crianças desenvolvem suas habilidades cognitivas, coordenação motora, raciocínio lógico, percepção através de jogos, fazem atividades escolares com mais facilidade e têm uma aprendizagem eficaz. Outro aspecto importante diz respeito ao domínio das ferramentas trabalhadas durante a ministração das aulas com o auxílio do instrutor, seja no computador, tablet ou smartphone.
Da mesma forma, os adolescentes, têm esse ensino para que possam fazer pesquisas escolares e busca por informações importantes para o seu dia a dia, fazendo do computador uma ferramenta facilitadora para adquirir novos conhecimentos.
Esses recursos quando atrelados tornam-se atraentes aos alunos-pacientes e sua utilização capacita o aumento de suas realidades, trabalhando elementos que fazem parte de suas vidas e atividades diárias. Além disso, são capazes de reduzir os impactos causados pelo tratamento, como no caso da aceitação da alopecia − queda de cabelo, através de algumas ferramentas e jogos podemos demostrar que o cabelo ira crescer novamente, fazendo com que eles aceitem com mais facilidade esse efeito colateral.
Dessa forma, o grande desafio enfrentado na inclusão digital para a educação dos pacientes oncológicos não existe apenas na aquisição dos equipamentos e recursos, e sim, na realização das atividades para que possam desenvolver suas habilidades, expandir o conhecimento e oportunizar o contexto, visando a sua reinserção na sociedade, além de contribuir para o sucesso do tratamento e oportunizar o crescimento profissional após a cura.
Escrito por Mayckon Dantas – Analista de TI.