Rilvana Campos Câmara –
Coordenadora Diagnóstico Precoce – Casa Durval Paiva
Recidiva quer dizer retorno de algo, recaída. É quando o paciente tem um câncer já curado e a doença retorna. Ela pode retornar para o mesmo local ou outro local do organismo, que é chamado de recorrência tumoral.
Ao terminar o tratamento do câncer, o paciente permanece, por 5 anos, realizando manutenções, para confirmar a cura. Porém, neste período, pode surgir novamente o câncer. Neste momento, se diz que doença retornou, ocorreu uma recidiva. A primeira ação é procurar o médico oncologista para que ele possa ver ocorreu esse retorno, o comprometimento e retomar o tratamento.
É importante que o paciente mantenha uma vida saudável, realize exercícios físicos, faça seus exames periódicos e tenha uma boa alimentação, com o intuito de impedir que a doença volte e prevenir outros tipos de doenças.
A cura não significa que nunca mais poderá ter câncer. Pode acontecer dele não voltar, mas, como nossas células vivem em constante regeneração, elas crescem e se multiplicam com muita facilidade, pode ocorrer que, na formação da célula, ela tenha um crescimento desordenado e ocorra o câncer, novamente. Na maioria das vezes, a leucemia mieloide aguda (LMA), retorna na medula óssea e no sangue, sendo necessário iniciar a quimioterapia e seguir todo o tratamento necessário.
Na Casa Durval Paiva, há casos de crianças que recidivaram e retornaram ao tratamento. Gerando um grande impacto, tanto para os pais, como para as crianças, que precisam deixar novamente o convívio “comum” e reiniciar o tratamento.
Alguns pais tem um emocional mais preparado e reagem esperançosos de uma nova vitória. Outros, não tem essa mesma reação e sentem uma incerteza grande se tudo dará certo.
A equipe multidisciplinar da CDP está pronta para ajudar a esse paciente e sua família, na luta diária e árdua contra o câncer, que, mais uma vez, bate à sua porta. Todo o suporte necessário e todos os recursos são ofertados, além de uma fé inabalável em busca da cura.