Sandra Fernandes
Coordenadora Pedagógica – Casa Durval Paiva
Sabe-se que a tecnologia faz parte do cotidiano das pessoas cada vez mais cedo. E pensando nessa nova realidade, os robôs vêm ocupando espaço de destaque, nos mais variados setores como na medicina, na indústria, e de forma mais efetiva na educação, através das aulas de robótica.
Ao falar em robótica, nos reportamos incialmente aos filmes de ficção científica e aos cientistas com as suas mais complexas invenções. Contudo, ela pode ser um poderoso instrumento pedagógico, pois funciona como ferramenta educativa, visto que melhora o desenvolvimento cognitivo do aluno. O processo de aquisição do conhecimento aprendido em sala acontece de forma multidisciplinar, com possibilidade de vivenciar na prática os conceitos de várias disciplinas, como: ciências, mecânica, matemática e programação.
Partindo dessa premissa, o filósofo americano John Dewey, corrobora com a importância do vivenciar a prática através da sua teoria do aprender fazendo (Learning by doing), onde segundo ele “a aprendizagem deveria ser relevante e prática, não apenas passiva e teórica”.
Trazendo a contribuição das aulas de robótica para o contexto de classe hospitalar, com crianças e adolescentes em tratamento oncológico, a Casa Durval Paiva, através do Projeto Viver Feliz, propõe a oficina de robótica para compor a rotina de atividades educacionais, que vem como uma proposta pedagógica inovadora, onde os alunos terão espaços para criar e aplicar os conhecimentos aprendidos de maneira prazerosa.
Dessa forma, criar situações de pertencimento e dar voz aos alunos é permitir autonomia para que participem ativamente da criação do seu conhecimento. A chave para o sucesso na implementação de uma Educação inovadora, a partir da oficina de robótica, está na mudança do foco das pessoas e da criação de um ambiente que permita a participação dos atores envolvidos, para que conheçam o processo e possam contribuir com ele.