Rilvana Campos Câmara
Diagnóstico Precoce – Casa Durval Paiva
Coren – RN 223.574 – ENF
A fase final da vida é compreendida como um processo onde não existe mais possibilidade de cura, significando o fim. Para muitos, um momento doloroso, difícil e irreversível.
Para a OMS, a doença oncológica não exclui o tratamento paliativo, isso que dizer que, muitas vezes, é melhor ter o tratamento ativo e o paliativo mutuamente, aumentando de acordo com os resultados alcançados.
O fato de paliar não quer dizer que está no fim e sim controlar os sintomas físicos, psicoemocionais ou espirituais, junto ao paciente e seus familiares, e uma comunicação eficaz com a equipe multidisciplinar, assim como é praticado na Casa Durval Paiva.
Tanto a família, quanto o paciente faz parte desse contexto, priorizando o cuidado e não o prognóstico, sendo um interlocutor entre eles, vendo suas necessidades e cuidados a serem atendidos.
Com isso, a enfermagem atua promovendo conforto, prevenindo agravos, suavizando as dores da alma e do corpo, como dando suporte ao paciente e a família, a fim de sanar as necessidades clinicas e psicossociais, apoiando no momento da partida. Formulando um plano que seja em comum acordo para os entes assistidos.
Sem esquecer que as habilidades do enfermeiro deverão envolver os sinais e sintomas, que, para cada paciente, sua avaliação é individual, principalmente, quando se referir à família.
O momento de escuta se torna um momento relevante e imprescindível, para que os objetivos sejam traçados e alcançados, a fim de efetivar o cuidado na prática.