Rilvana Campos Câmara
Coordenadora Diagnóstico – Precoce Casa Durval Paiva
O Terceiro Setor teve seu início no Brasil na década XVI, com a fundação da Santa Casa da Misericórdia de Santos. As instituições que surgiram, desde então, eram ligadas à Igreja Católica, por trabalharem com filantropia, caridade e voluntariado. Isso foi crescendo e tomando uma grande proporção, principalmente, com a insatisfação em relação às políticas internas do país, que fizeram com que os movimentos sociais ganhassem forças e demonstrando a necessidade do Terceiro Setor.
A sociedade civil é dividida em três setores. O primeiro é a instituição estatal comandada pelo governo municipal, estadual e federal, que representam o Estado. O Segundo Setor é Mercado, que são as empresas e o capital privado, com fins lucrativos.
Onde fica o Terceiro Setor? Ele é formado pelas organizações não governamentais, as instituições e entidades filantrópicas, que são de iniciativas privadas, porém, sem fins lucrativos, que atuam em prol da cidadania e de um bem comum, abraçando uma causa.
O terceiro setor sobrevive de doações de entidades privadas, pessoas físicas, jurídicas e de qualquer pessoa que deseje contribuir ou ajudar. Essas doações são usadas da melhor forma possível e em prol da causa, tendo como beneficiários a população.
A Casa Durval Paiva está inserida neste contexto, é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, que atende uma deficiência pública, gerando qualidade de vida e bem estar, através de projetos para pacientes em tratamento contra o câncer infantojuvenil e doenças hematológicas crônicas.
Além deles, seus familiares também são contemplados, aprendendo a produzir diversos artigos como fonte de renda, bem como, desenvolver uma profissão. A instituição promove capacitações e sensibilizações para profissionais da área da saúde e educação, que tem contato direto com a população, sobre sinais e sintomas do câncer infantojuvenil, alertando sobre a importância do diagnóstico precoce.