O termo halitose deriva do latim halitus. É uma anormalidade presente em aproximadamente 60% da população mundial não sendo considerada uma doença em si, mas sim uma condição anormal do hálito, que precisa ser diagnosticada e tratada. O mau hálito é um problema comum que pode causar sofrimento psicológico significativo. Existem várias causas e tratamentos potenciais disponíveis.
As causas da halitose são diversas, mas todas tem algo em comum: são problemas de saúde bucais como: saburra lingual, que é a sujeira na língua; má higiene bucal; infecções; cárie; periodontite e a xerostomia (boca seca). A causa mais comum é a má higiene dental. À medida que as bactérias quebram partículas de alimentos, são produzidos compostos de enxofre que causam o odor.
Um dos sintomas desagradáveis do tratamento quimioterápico e radioterápico contra o câncer infantojuvenil é a xerostomia (baixo fluxo salivar). Poucos pacientes que fazem ou fizeram estes tipos de tratamento sabem que a sensação de secura bucal, devido à dificuldade de engolir e de falar é consequência do tratamento, assim como a halitose também. Devido à redução da quantidade de saliva na boca, o surgimento da halitose é um fato bastante corriqueiro, já que a limpeza bucal que ocorre naturalmente com o fluxo salivar normal sofre redução, favorecendo assim o acúmulo de restos alimentares na língua, desencadeando situações que levam a desenvolver o mau hálito.
O sucesso do tratamento da halitose consiste em combater a causa que determina a produção de gases voláteis causadores do mau hálito. Além de manter uma boa higiene bucal, com escovação correta e utilização do fio dental, visitar o dentista regularmente e seguir de forma correta suas recomendações.
Para os pacientes assistidos na Casa Durval Paiva que fazem tratamento oncológico e tem o fluxo salivar reduzido, a ingestão de liquido é fundamental. Desta forma, os problemas bucais e as doenças que podem desencadear o mau hálito são reduzidos.
Eloisa Alexsandra Lopes.
Dentista – Casa Durval Paiva.
CRO/RN 3663