O farmacêutico tem o papel de orientar com o intuito de combater o a automedicação. Ele deve estar preparado para atuar na atenção farmacêutica como estratégia para diminuir o uso desnecessário de medicamentos e, dessa forma, melhorar a adesão farmacoterapêutica. O paciente recebe todas as orientações e informações que se fizerem necessárias. É preciso conscientizar o paciente e seu acompanhante quanto a importância dos medicamentos, garantindo a segurança e a eficácia dos mesmos.
Na Casa de Apoio Durval Paiva, se faz necessário a presença do farmacêutico em horário integral por se tratar de um dispensário de medicamentos, em acordo com as normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pelo fato das medicações prescritas aos pacientes serem dispensadas durante todo o dia, garantindo assim que o paciente cumpra rigorosamente o tratamento proposto. No ato da entrega, são utilizados métodos lúdicos, como tabelas por exemplo, de acordo com o grau de entendimento do público.
Com as orientações farmacêuticas a adesão a farmacoterapia é potencializada e a segurança em relação aos efeitos colaterais, reações adversas e alergias aumentada. Orientamos que os medicamentos foram produzidos e deverão ser tomados apenas quando necessários e prescritos pelo médico, pois se tomados de forma aleatória denomina-se automedicação que pode ocasionar danos ao paciente, também ressaltamos que estes devem ser tomados de forma racional.
Vale salientar que o medicamento pode ser semelhante ao veneno. O que faz a diferença é a dose. Se tomado além do permitido, pode causar graves danos ao organismo, como intoxicação e até mesmo o óbito. Durante o tratamento terapêutico deve ser evitada a indicação e ou recomendações que não sejam passadas pelo médico ou equipe envolvida no processo de cura, pois o uso inapropriado pode causar sérios impactos ao organismo, bem como, trazer sérias consequências.
Isabelle Resende
Farmacêutico da Casa Durval Paiva.
CRF2541