O desenvolvimento do termo saúde expande o leque dos profissionais capacitados para atuar neste âmbito. Várias áreas trabalham em conjunto para garantir um atendimento que responda a um novo modelo de saúde adequado. O assistente social passa então a englobar o quadro de profissionais, efetivando junto com os demais uma abordagem holística do processo saúde-doença.
Respaldado pelo seu projeto ético-político, Código de Ética da profissão e na Lei da Regulamentação da profissão do assistente social vincula-se para promoção e a efetivação dos direitos. Nesta sintonia, o profissional de serviço social tem como objetivo de atuação, segundo os Parâmetros de Atuação do Assistente Social na Saúde, apreender os determinantes sociais, culturais e econômicos que influenciam no aparecimento ou agravamento da doença, buscando mecanismos que permitam combatê-los.
Os parâmetros de atuação profissional do serviço social se estruturam no conhecimento da realidade dos sujeitos, na definição dos objetivos, na escolha de abordagens e dos instrumentais apropriados às abordagens definidas.
Através de sua prática socioeducativa, o assistente social cria espaços de reflexão que levam a construção de novos saberes e questionamentos vinculados ao conhecimento do tratamento e direitos assistidos. A relação direta do profissional com os pacientes coloca o assistente social como orientador do no que diz respeito à reconstrução da realidade, direito a percepção de si como sujeito de possibilidades, e agente transformador do mundo, autor e construtor da sua própria história, protagonista das suas ações, que pode perceber-se como sujeito de direitos, deveres e possibilidades.
O papel do serviço social diante da realidade das crianças e adolescentes tem como um dos objetos de intervenção a busca pela reinserção social e comunitária de forma articulada com a rede, objetivando a transformação da realidade social e concreta deste sujeito, integrando a prática socioeducativa no processo saúde-doença.