A Política Nacional de Humanização foi criada pelo Ministério da Saúde em 2003 e se refere ao processo de atenção e relação com o usuário, tem como intuito a garantia à universalidade, integralidade do cuidado e equidade das ofertas em saúde. Enquanto que a humanização quer dizer humanizar, dar condição humana a alguma ação ou atitude, ser tratável, realizar qualquer ato considerando o ser humano como um ser único e complexo.
O Serviço Social é a porta de entrada da Casa Durval Paiva, responsável pelo primeiro contato na instituição com o paciente e seu familiar. O qual inicia o acolhimento, momento de aproximação com o usuário e escuta qualificada, que resultará na intervenção do processo de despertar no paciente e seu acompanhante o senso como possuidores de direitos. O assistente social é o mediador de conflitos e orientador para garantia dos direitos e benefícios. O mesmo deve ter um olhar ampliado para cada pessoa como um ser único, digno de respeito e consideração, independentemente de qualquer circunstância, respeitando sempre a sua história e singularidade de vida.
A orientação e informação de forma instrumentalizada são elementos fundamentais no auxílio do tratamento e recuperação dos pacientes hematológicos e oncológicos, a família acaba enfrentando o processo curativo tendo outra visão do diagnóstico da doença, levando de forma mais leve e singular, o que se torna determinante para a continuidade do tratamento e a obtenção da cura.
Cabe frisar, que a Política Nacional de Humanização atua de forma transversal as demais políticas de saúde, tornando-se um instrumento para o assistente social de crucial importância, possibilitando que a voz do usuário não seja minimizada diante da burocratização. Já o atendimento humanizado se torna essencial na relação dos processos de atenção ao usuário, identificando a capacidade de cada pessoa envolvida, criando um elo entre o profissional, o paciente e a família, que perpassa o dia a dia do profissional.
Escrito por Larissa Rocha – Assistente Social – CRESS/RN 4793.