Uso da Ivermectina em crianças com câncer

Uso da Ivermectina em crianças com câncer

Uso da Ivermectina em crianças com câncer

Isabelle Resende

Farmacêutica – Casa Durval Paiva

CRF2541

A ivermectina pode ser utilizada em diversas patologias, inclusive, no tratamento contra o câncer infantil, embora se trate de um vermífugo. Em alguns estudos, divulgados no Brasil, relatam-se que, uma parte da população brasileira é acometida de alguma parasitose, devido às condições precárias de higiene e políticas pública ineficientes.

Quando uma criança é diagnosticada com câncer, em alguns casos, se faz necessário o uso da ivermectina, caso o paciente apresente alguma parasitose, vermes, piolho ou sarna. A medicação deverá ser usada de acordo com a posologia indicada. Os vermes, em alguns pacientes, se dão pelo fato de não haver saneamento básico na área habitada ou falta de higiene.

A ivermectina é um medicamento de alta potência e que deve ser usado, apenas, mediante prescrição médica. Sua forma farmacêutica é em comprimido e deve ser ingerida por via oral, com o auxílio de água. Após o uso, existem medidas, que devem adotadas, para evitar nova contaminação.

As reações adversas podem ocorrer, mas são poucas, pelo fato de que o medicamento é eliminado rapidamente pelo organismo. Existem relatos de alguns sintomas bem leves, como constipação e náuseas. A indicação da ivermectina, em crianças com câncer, ocorre em casos de sarna ou piolho. Nesse processo, a ivermectina atua como vermífugo, eliminando os vermes. Após o uso, o paciente aumenta a imunidade e dá continuidade ao tratamento contra o câncer.

O medicamento, antes da pandemia do COVID 19, era de venda livre e receituário simples, embora, com a recomendação de uso mediante prescrição médica. Durante a pandemia, devido às informações diversas, o medicamento passou a ter um uso indiscriminado, principalmente, por meio da automedicação.

Dessa forma, por medidas de precaução, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou a RDC 45/2020, com a determinação que o medicamento deve ser vendido mediante prescrição de controle especial, datada, carimbada e assinada, contendo todos os dados do paciente. A validade da prescrição passou a ser de 30 dias. Tal regulamentação causou diversas controvérsias e a instituição liberou a venda livre.

Na Casa Durval Paiva, todas as medicações prescritas são dispensadas pelo farmacêutico, onde as orientações são esclarecidas, evitando a automedicação e garantindo a eficácia do tratamento. Durante o combate ao câncer infantojuvenil, as células malignas se multiplicam rapidamente e as medicações devem ser tomadas de forma correta, para o sucesso do tratamento, pois são elas que minimizam as reações indesejadas da quimioterapia.